terça-feira, 26 de abril de 2011

Reflexão sobre o texto “Ato de Fé ou Conquista do Conhecimento?”


O texto “Ato de Fé ou Conquista do Conhecimento?” nos permitiu uma reflexão de como nós construímos nossa relação com a ciência. Percebemos que esse contato se dá antes mesmo do primeiro contato com a escola formal e, ao contrário do que se possa pensar, ele é rico, é importante, porque concebe a ciência de modo universal, o todo e não fragmentada, como um conhecimento reprodutor, instrumentalista e, no nosso caso, alimentada pela dicotomia entre a Geografia Física e a Geografia Humana. Como diz o autor do referido texto, Rodolpho Caniato, talvez a maioria dos alunos já estejam “domados” pela Escola, que muitas vezes acreditando que esta ensinando, continua extinguindo o gosto e a curiosidade inata que as crianças têm para saber os “como” e os “porquês”. 
Mais uma vez, nos é apresentado o desafio de um novo olhar para a nossa prática pedagógica. O olhar não de como ensinar Geografia, mas de como o aluno aprende Geografia. E o olhar sob um novo prisma, requer cuidados na velocidade do processo, quebra de paradigmas e sempre está reavaliando o que se está introduzindo de novo.
Também fica claro que essa quebra de paradigma é mais difícil ainda quando percebemos a distância da ciência com o “lugar” da escola, e pior, que essa distância fica legitimada pelo “lugar maior”, a universidade. A história de Joãozinho (texto “Ato de Fé ou Conquista do Conhecimento?”) nos faz pensar como outros espaços de aprendizagem não são contemplados pela Escola e, muito menos, pelo “lugar maior”, a academia, na medida em que esta “prepara” os professores para atuar nos primeiros níveis da educação.

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